7º ANO - HISTÓRIA - INQUISIÇÃO PROTESTANTE
É muito comum ligarmos a História da Inquisição aos rituais da Igreja Católica do final da Idade Média, no entanto este não foi só uma prática comum aos católicos daquele período, os julgamentos inquisitoriais também foi praticada pelos protestantes. Veja o que diz o Professor Angelo Adriano de Farias, da Universidade Federal de Viçosa:
Assista o filme "As Bruxas de Salem", que trata de um julgamento inquisitorial protestante, nos EUA Colonial.
A
Inquisição não foi o único caso de intolerância movida em nome de Deus na Época
Moderna. Embora não houvesse a institucionalização de tribunais similares aos
do Santo Ofício, também foram usadas estratégias de controle da fé nos locais
em que o protestantismo era dominante, levando à perseguição por crimes como
adultério, discordância dos dogmas protestantes e bruxaria.
Na
Alemanha, o líder protestante Martinho Lutero (1483-1546) exigiu perseguições
aos anabatistas, grupo cristão mais radical da Reforma, porque, entre outras
questões, eles não aceitavam as regras da Igreja Evangélica e divergiam sobre o
batismo. A decisão causou a expulsão, o encarceramento, a tortura e a execução
de milhares de pessoas. Lutero também divulgou textos com críticas aos judeus –
embora sem maiores repercussões na época, estes escritos acabariam utilizados
pela Alemanha nazista, em pleno século XX.
Polícia
da fé
Em
Genebra, um dos berços da Reforma Protestante e onde ela se mostrou bastante
radical, funcionou uma verdadeira “polícia da fé”. João Calvino (1509-1564),
devido à sua autoridade sobre os protestantes suíços, era conhecido como o
“papa de Genebra”. Ao organizar a Igreja Presbiteriana, instaurou comissões
compostas de religiosos e leigos: a Venerável Companhia, responsável pelo
magistério, e o Consistério, que zelava pela disciplina religiosa. Para isso,
promovia confissões, denúncias, espionagens e visitas às residências, levando
muitos à prisão, à tortura, ao julgamento e, em alguns casos, à morte.
A
população era proibida de cultivar certos hábitos, como jogar, dançar e
representar. Alguns pensadores foram perseguidos, como o médico e humanista
espanhol Miguel Servet Griza. Ele foi preso, condenado e queimado em efígie –
representado por um boneco. Fugiu em direção à Itália, mas acabou preso em
Genebra, onde foi processado pelo Conselho presidido por Calvino e queimado por
causa de proposições vistas como antibíblicas e heréticas, entre outras culpas.
Na
Inglaterra, uma verdadeira caça às bruxas levou à morte centenas de mulheres
acusadas de feitiçaria. A experiência persecutória inglesa foi ainda
“exportada” para as colônias na América do Norte, como no famoso episódio das
“bruxas de Salem”, ocorrido em Massachusetts, em fins do século XVII, em que
várias adolescentes foram mortas, acusadas de promover reuniões em torno de uma
fogueira nas quais, supostamente, invocavam espíritos.
Sem
dúvida, não são poucos os exemplos de intolerância religiosa nos variados
espaços que vivenciaram a Reforma Protestante, mas nada que representasse o
equivalente dos estruturados tribunais inquisitoriais católicos.
"Era o ano de 1692 na pequena cidade de Salém, Massachusetts. Numa certa manhã algumas jovens daquele vilarejo se reúnem na floresta sob orientação de uma escrava africana
chamada Tituba para fazerem um ritual de magia. O objetivo das jovens
era obter o amor dos homens desejados por cada uma delas. Assim, ao
redor de uma fogueira, deram inicio à ritualística. Cada moça evocando o
nome do seu respectivo amado com quem deseja se casar. Nesse ínterim, o
que aparentemente era uma mera manifestação de simpatias supersticiosa
dos costumes de alguns povos africanos, toma ares de magia negra. Uma
garota chamada Abigail, notadamenente a mais velha do grupo, tomada de
ciúmes de seu amado, John Proctor - por o mesmo ser casado, - distorce a
trama do ritual matando e bebendo o sangue de uma galinha
enquanto pede pela morte da mulher do homem que ama. O grupo de garotas
entra em extase e no momento em que dançavam e corriam pela floresta
são flagradas pelo Reverendo Parris, autoridade religiosa do vilarejo e
tio de Abigail. Dar-se início uma tremenda gritaria e correria das
garotas pela floresta. No meio da confusão a filha do reverendo, que
também fazia parte do ritual, acaba ficando paralisada provavelmente
devido ao forte abalo da presença do pai quiça por conta de seu estado
de espírito . Contudo, não foi essa impressão que o fato suscitou a
posteriore".
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